O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (6) que, se for eleito, fará uma ação conjunta com os países vizinhos para combater o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras.
Alckmin deu a declaração ao cumprir agenda de campanha em Ponta Porã (MS), município na fronteira entre Brasil e Paraguai.
“O Brasil tem um grave problema de segurança pública muito ligado ao problema do tráfico de drogas e ao tráfico de armas. Então, a questão das fronteiras é essencial. Nós temos mais de 16 mil quilômetros de fronteira seca”, afirmou o candidato.
“É nosso dever reduzir a criminalidade, proteger as famílias e, de outro lado, trabalhar com os países vizinhos. O crime não tem fronteira, e nós vamos fazer uma ação diplomática também nos países vizinhos”, acrescentou.
Durante a visita a Ponta Porã, Alckmin voltou a defender que é preciso unificar as áreas de inteligência dos órgãos federais e estaduais para combater a criminalidade.
O candidato do PSDB também reafirmou que, se for eleito, criará a Guarda Nacional, cujo caráter será “permanente”.
Críticas a Temer
Mais cedo, nesta quinta-feira, Alckmin participou de uma sabatina promovida pelo jornal “O Estado de S.Paulo” em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, e afirmou que o presidente Michel Temer “não tem legitimidade” nem “liderança”.
A declaração foi dada após Temer divulgar um vídeo no Twitter no qual afirmou que Alckmin divulga “falsidades” sobre o governo.