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sábado, 20 de abril, 2024

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CACIQUE DA ALDEIA MARÇAL DE SOUZA VISITA SEMED PARA CONHECER PROJETOS PEDAGÓGICOS DE ATENDIMENTO A ALUNOS INDÍGENAS

Fonte: PMCG

Com o intuito de saber sobre o atendimento dos projetos da Rede Municipal de Ensino – Reme, após a Prefeitura assumir a gestão da Escola Estadual Professor Carlos Henrique Schrader, que foi cedida ao Município pelo Governo do Estado no final de 2019, o líder indígena da Aldeia Marçal de Souza, o cacique Josias Ramires visitou a Secretaria Municipal de Educação (Semed), para conhecer o atendimento pedagógico.

O cacique Josias Ramires, responsável pela liderança da comunidade indígena Marçal, localizada entre os bairros Flamboyant e Tiradentes, esteve na Semed conversando com a secretária-adjunta de Educação, Soraia Campos, e aproveitou para tirar dúvidas sobre as ações da Semed, como os projetos pedagógicos e de atendimento do público indígena.

Soraia Campos destacou para o Cacique os projetos aplicados por meio da Superintendência de Gestão de Políticas Educacionais – SUPED, por meio da Divisão de Educação e Diversidade – DED, responsável pela atuação junto a populações indígenas.

“Mostramos todo o aparato de projetos pedagógicos e para a comunidade que a Rede Municipal pode proporcionar para pais e alunos. A Semed sempre busca parcerias e um entrosamento com a comunidade local. A Rede Municipal pode proporcionar muitas ações para a comunidade, como palestras voltadas a temática indígena, a mulheres, alunos e outros temas”, disse Soraia.

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O líder indígena Josias Ramires falou do objetivo da visita e destacou sobre a primeira impressão que teve sobre a atuação da Rede Municipal de Ensino com alunos da comunidade.

“A visita teve o intuito de saber dos projetos da Semed. Nós nos preocupamos, falando de comunidade indígena. A gente busca como líder parcerias para o melhor e, a Semed tem demonstrado isso, ela tem um trabalho especial para alunos indígenas”, avaliou Ramires.

De acordo com Josias, a comunidade possui 107 alunos indígenas, da antiga Escola Estadual Carlos Henrique. Segundo ele, há ainda muitos alunos que irão estudar dentro da unidade escolar. O cacique explicou que a escola possui uma tratativa diferente com os alunos indígenas. A aldeia possui 800 moradores, dentro desse número, 300 são crianças.

“Como cacique eu visitei para ver as atividades, o cronograma anual, saber o passo a passo. Temos um aluno especial e viemos ver como é o modo de tratar esse aluno com dedicação. Eu fiquei grato pelos projetos. Espero um dia que a escola se torne integral”.

Sobre o atendimento de alunos especiais, Soraia destacou a Divisão de Educação Especial que possui técnicos, que oferecem suporte dentro das escolas. Ela explicou que a rede possui em suas unidades o AEI (Assistente Educacional Inclusivo) e o APE (Auxiliar Pedagógico Especializado), além de interprete para LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que somam quase 1.000 profissionais.

Em agradecimento, o líder indígena ainda destacou a atuação da atual administração de Campo Grande. “A comunidade ficou satisfeita pelo que o prefeito fez. Ele não deixou fechar a escola e a luta nossa era para que ela não fechasse. Nós estamos felizes por ter conquistado esse direito. Essa escola tem um legado, tem uma história, não só pra comunidade indígena, mas no entorno geral”.