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sábado, 20 de abril, 2024

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Imprensa nacional desmascarada farsa tucana para acusar Marquinhos Trad e ameaças de secretário de segurança contra ele

Após a divulgação de um inquérito em tese sigiloso, vazado em tempo recorde, a imprensa nacional – tanto a revista Veja quanto a Folha de São Paulo, trouxeram à tona o que seria um dos motivos da denúncia contra Marquinhos Trad (PSD) pré candidato ao Governo do Estado em Mato Grosso do Sul.

Alem das acusações de assédio sexual, que foram feitas por três mulheres, também foi revelada a tentativa de comprar depoimentos e ameaça.

De acordo com a denúncia da revista Veja, o pré-candidato Marquinhos Trad (PSD), ex-prefeito de Campo Grande, contou que sofreu ameaças do delegado Antônio Carlos Videira, atual secretário de Segurança Pública do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que tenta emplacar outro secretário, Eduardo Riedel (PSDB), como sucessor no governo.

As ameaças começaram após o ex-prefeito criticar, em suas redes sociais, uma ação da Polícia Militar do estado que culminou na morte de um indígena da etnia guarani-kaiowá, no fim de junho.
Em resposta, Videira teria mandado algumas mensagens a Trad com o tom de ameaça. “Não se esqueça do papel que desempenhei no passado. Não bata na segurança pública que tudo pode continuar bem”, teria escrito o secretário. “Só precisamos alinhar as falas sobre segurança pública daqui para frente. (…). Retrate-se Marcos, só isso que os policiais estão esperando”, continuou.

Prints com ameaças

Os prints da conversa entre Videira e Trad no WhatsApp foram divulgadas tanto pela revista Veja quanto pela Folha de São Paulo.

Pela linha do tempo, foi o que bastou para que logo em seguida Marquinhos passasse a ser alvo de uma investigação da Polícia Civil sobre supostos abusos sexuais que o ex-prefeito teria cometido em 2020, quando ainda estava no cargo de prefeito. Marquinhos nega as acusações, feitas por ao menos três mulheres em depoimento à Polícia Civil.

Tucano ofereceu ofereceu R$ 150 mil para mulheres denunciarem Trad
Vale lembrar que uma mulher que não foi identificada já havia denunciado que Carlos Alberto Assis ofereceu 150 mil reais por vídeos ou conversas que pudessem comprometer o candidato do PSD. A mulher do vídeo também acusa do mesmo crime Vagner Almeida, assessor de Azambuja.

Vale lembrar que, a última pesquisa para o governo sul-matogrossense, divulgada pelo instituto Real Time Big Data em 14 de junho, Marquinhos Trad está empatado na margem de erro de três pontos para mais ou para menos com os candidatos André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União Brasil). Trad teria 22%, Puccinelli 21% e Rose, 15%. Riedel aparece abaixo do trio, com 8% das intenções de voto.