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quarta-feira, 24 de abril, 2024

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NO SORRISO DE MARIA, A GRATIDÃO E RECONHECIMENTO PELO CARINHO E ATENDIMENTO RECEBIDO EM UPA

Os caminhos da aposentada Maria José de Abreu Silva e da médica Jaqueline Manica se cruzaram no fim de tarde de uma quarta-feira, dia 19 de dezembro de 2018, em mais um dia de plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Leblon. Daquele momento Maria se recorda apenas de “flashes”, mas tem a consciência de que o atendimento recebido na unidade fez toda a diferença para que hoje ele pudesse estar ali. No sorriso de Maria, a gratidão e reconhecimento pelo carinho e atendimento recebido. Por isso, um mês após o episódio, ela fez questão de retornar à unidade para agradecer.

Quem conta a experiência vivida pela dona Maria José de Abreu Silva, de 83 anos, é a sua filha, Angela Abreu. Ela relata que a mãe estava passando uma temporada em São Paulo com um dos filhos e retornou a Campo Grande no dia 17 de dezembro do ano passado.  Segundo ela, a mãe já apresentava um quadro de bronquite e por conta disso decidiu leva-la à unidade de saúde no dia seguinte para realizar um consulta.

No dia 19 a aposentada teve uma crise de falta de ar e foi levada pela filha para a UPA Leblon onde foi encaminhada diretamente à triagem sendo direcionada em seguida para a área amarela onde teve início o atendimento.

“Prontamente fomos encaminhadas para triagem e minha mãe estava com muita falta de ar e não conseguia andar, mas logo iniciou o atendimento

Em meio a angustia de ver sua mãe praticamente entre a vida e a morte Angela se lembra do abraço caloroso e fraternal que acalmou seu coração e lhe encheu de esperanças. “Eu estava desesperada vendo minha mãe naquela situação, praticamente em estado de choque. Quando eu percebi um técnica (de enfermagem) se aproximou e me deu um abraço. Eu desabei a chorar, mas ao mesmo tempo aquilo me confortou. Estava eu alí sozinha naquela situação e isso pra mim foi importante”, relata.

A paciente finalmente foi estabilizada e com a constatação de um quadro de insuficiência respiratória grave foi solicitada transferência para uma unidade hospitalar. Angela foi orientada a aguardar em casa, quando durante a madrugada recebeu uma ligação da unidade informando que sua mãe seria transferida para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande.

“Minha mãe permaneceu três dias na área vermelha e mais 12 dias na UTI. Pelo fato dela ser idosa, renal crônica e apresentar um quadro de embolia e enfisema pulmonar ela foi desenganada pelos médicos do hospital. Porém, com o passar do tempo ela foi reagindo, se recuperou e recebeu alta”, disse.

Hoje, segundo a filha, dona Maria está fazendo o tratamento em casa e voltou a andar sozinha. “Eu agradeço muito a todos os profissionais da UPA, em especial a Dra Jaqueline porque eu tenho certeza que esse primeiro atendimento lá fez toda a diferença para garantir que eu pudesse ter minha mãe aqui comigo ainda”, finaliza.

Diariamente as seis UPAs e quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs) que integram a rede de urgência e emergência do município realizam mais de 4 mil atendimentos, desde queixas simples como uma dor de cabeça a casos mais graves e complexos que exigem intervenção imediata. E esse trabalho técnico e profissional que muitas vezes passa despercebido é fundamental para assegurar que o paciente tenha maior chance de sobreviver em caso de vida ou morte.