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sexta-feira, 29 de março, 2024

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PLANO DE CONTINGÊNCIA DEFINE ESTRATÉGIAS PARA EVITAR EPIDEMIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES

Coordenadores, superintendentes e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) estiveram reunidos nesta sexta-feira (28) para discutir o Plano de Contingência de 2017-2018 que define estratégias para conter uma possível epidemia de dengue, zika e chikungunya –  doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, além de estabelecer diretrizes quanto a assistência e organização de fluxo.

Segundo a superintendente de Vigilância Epidemiológica da SESAU, Veruska Lahdo, a partir do próximo mês, profissionais da Rede Municipal de Saúde devem receber capacitação quanto ao diagnóstico clínico das doenças relacionadas o vetor, aumento assim a eficácia para uma eventual notificação o que, consequentemente, potencializa a efetividade do tratamento.

“Esta é uma das formas da gente ter um controle melhor destas doenças e agir de maneira mais correta. Por outro lado, nós precisamos intensificar as ações de prevenção e agir de forma imediata para evitar as epidemias”, pontuou.

Conforme a superintendente, entre as ações efetivas previstas ainda para este ano está a terceira edição da ação Cidade Limpa que será realizada entre os dias 01 e 05 de outubro na região do Jardim Morenão.

A exemplo das edições realizadas em 2017 no Jardim Noroeste e na Cidade Morena, o objetivo é recolher materiais inservíveis de grande volume, como geladeiras, fogões, camas, sofás, entre outros materiais que quando descartados de maneira incorreta se tornam potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Nos últimos dois anos, Campo Grande tem registrado uma redução significativa dos casos das doenças causadas pelo Aedes.

No entanto, apesar disso existe a preocupação muito grande por conta do ciclo epidemiológico das doenças.

“Esse é o momento em que é necessário a contribuição e o entendimento de todos nós para que a gente não sofra novas epidemias como aconteceu no passado. É preciso que cada um faça a sua parte”, reforça o coordenador da Coordenadoria de Endemias Vetoriais (CCEV), Eliasze Luizo Guimarães.