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quinta-feira, 28 de março, 2024

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PLANURB PROMOVE DEBATE SOBRE GEOTECNOLOGIAS QUE AJUDAM NO PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO

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Acadêmicos, agentes públicos e privados, comunidade técnico-científica, profissionais das áreas  públicas e privadas e a sociedade civil organizada tiveram a oportunidade de conhecer o Geodesign, que promove o compartilhamento de informações para o planejamento urbano.   A nova ferramenta tecnológica foi apresentada, na última sexta-feira (24)  por técnicos da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), durante evento na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) que contou com a palestra “Geodesign e Modelagem Paramétrica na co-criação do território”.

A palestrante professora-doutora da UFMG, Ana Clara Mourão Moura explicou que a ferramenta Geodesign é um método de compartilhamento de decisões sobre futuros alternativos para o município, onde se leva em consideração índices do aumento da população, mudanças climáticas e na biodiversidade, e as demais transformações que tais pressões podem trazer para a escala local, regional e até continental. “A ferramenta pretende alterar a geografia por meio do design, utilizando método de desenhar as características do território para a simulação de futuros alternativos para o local. Esse instrumento servirá de suporte às decisões dos governantes e técnicos na busca de alternativas para administrar o processo de planejamento e projetos que auxiliam nas tomadas de decisões referentes a essas mudanças”, destacou a pesquisadora.

A diretora-presidente da Planurb, Berenice Maria Jacob Domingues, acompanhou o encontro e lembrou que a busca de novas tecnologias no auxílio do planejamento do território deve ser uma atividade realizada por muitos setores da sociedade. “Daqui para frente, teremos a oportunidade de utilizar o Geodesign em nossos projetos para aprimorar as proposições de estratégias de nossos planos e programas frente aos instrumentos de planejamento urbano, como o a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) de Campo Grande e a legislação de ordenamento do uso e ocupação do solo”, informou.

O professor-doutor da UCDB, Fabio Martins Ayres acrescentou que essa foi uma oportunidade de reunir em um mesmo evento diferentes olhares sobre a mesma temática. “É fundamental que os profissionais, órgão públicos e privados possam debater o uso das geotecnologias para projetar mudanças conjuntas nos processos de decisão sobre o uso e ordenamento do território”, disse o docente.

Para o acadêmico do curso de geografia da Universidade estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) Edipo Felix, eventos como este contribuem, de forma significativa, para a formação acadêmica.  “Nós já tivemos a disciplina de geoprocessamento, e durante as aulas, os estudos já indicam que Geodsign é uma nova tendência. Por meio do conteúdo apresentado e debatido fica evidente que essa ferramenta pode auxiliar as cidades na busca da sustentabilidade ambiental, econômica e social dos municípios”, finaliza.