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quinta-feira, 28 de março, 2024

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POR VÍDEO, COORDENADOR DA OPAS DESTACA EXPERIÊNCIAS COM LABORATÓRIO EM APS FORTE DURANTE REUNIÃO DO CONSELHO DE SAÚDE

Na última reunião do Conselho Municipal de Saúde de Campo Grande nesta quarta-feira (19) foi apresentado o vídeo enviado pelo coordenador da Organização Pan Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Renato Tasca, relatando as experiências sobre o Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde (APS) Forte, no qual Campo Grande passou a integrar em outubro deste ano. A apresentação atende pedido do Conselho, feito  por meio Fórum dos Usuários, através da Comissão do Controle Social, Informação e Educação Permanente.

O Laboratório de Inovação APS Forte é uma estratégia adotada pela OPAS para acompanhamento e a sistematização das transformações que ocorrem na saúde em diversos municípios ou estados, dar visibilidade para práticas que respondam de forma inovadora para problemas comuns da saúde do país, como a questão do acesso ao cuidado clínico-sanitário nos serviços da atenção primária à saúde.

A última reunião do Conselho Municipal de Saúde deste ano aconteceu nesta quarta-feira (19).

A última reunião do Conselho Municipal de Saúde deste ano aconteceu nesta quarta-feira (19).

No vídeo apresentado na reunião do Conselho, o coordenador da OPAS Renato Tasca, ressaltou que o Laboratório APS Forte é para compartilhar experiências que deram certo em diversos locais. “Não é reproduzir a mesma coisa em diferentes lugares, mas aprender como os diferentes gestores, de acordo com os diferentes problemas que eles enfrentam, conseguem dar uma resposta social baseada numa saúde mais forte, concentrada numa resposta da atenção básica mais resolutiva, mais perto dos cidadãos, com maior vínculo, com maior capacidade de empoderar o cidadão e transformar o direito a saúde que ele tem”.

“Tradicionalmente, em Campo Grande, o modelo de atenção foi sempre baseado no modelo de emergência (UPA/pronto socorro), com tratamento episódicos, momentâneos, mas que não resolvem os problemas gerais, especialmente as doenças crônicas, onde não existe uma terapia que resolve o problema, um cuidado contínuo ativo. Para isso acontecer, é preciso de um vínculo muito forte com a equipe de saúde. Somente o modelo de Saúde da Família é capaz de criar este relacionamento entre o usuário e a equipe, trazendo resolutividade às doenças crônicas”, ponderou ele.

O secretário municipal de saúde, Marcelo Vilela, participou da reunião do Conselho e apresentou um seminário sobre os 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), além de frisar que “a prioridade da nossa gestão é a mudança do modelo de saúde ainda muito focado nas urgências, para um modelo mais preventivo e integral de cuidado por meio da expansão e do fortalecimento da Atenção Primária”.

A secretária-adjunta, Andressa de Lucca Bento, destacou a vista técnica de representantes da OPAS em novembro passado, para conheceram a primeira Clínica da Família no Bairro Nova Lima e o modelo de expansão das clínicas para outras regiões da Capital. “A visita, além de concretizar a integração de Campo Grande no Laboratório de Inovação APS Forte, é, também, um reconhecimento da estratégia adotada pela equipe que tem trabalho no desenvolvimento do modelo de Clínica da Família e no fortalecimento da Atenção Básica como um todo”.

Além de Campo Grande, integram o Laboratório de Inovação APS Forte da OPAS as capitais Porto Alegre, Teresina e o governo do Distrito Federal.