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sexta-feira, 19 de abril, 2024

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REUNIÃO COM GESTORES E TÉCNICOS DE HOSPITAIS DEFINE ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR ÍNDICES DE DEFINIÇÃO DE ÓBITOS

Coordenador da Cevital, Bruno Uesato.

Coordenador da Cevital, Bruno Uesato.

Gestores, diretores, representantes da Comissão de Residência Médica (COREME) e dos núcleos de vigilância hospitalar ou comissões de óbitos dos maiores hospitais de Campo Grande, estiveram reunidos na tarde de ontem (27), no auditório do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para discutir a qualidade da informação sobre causas de morte e declaração de óbito, visando definir estratégias para melhoria dos índices.

A condução da reunião foi pelo coordenador da Coordenadoria de Estatísticas Vitais (Cevital) da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), Bruno Holsback Uesato, que é responsável por gerenciar as informações continuamente qualificando as causas de morte por meio da busca da informação em outras fontes de dados, como prontuário eletrônico, informações hospitalares, laudos de necropsia e outras fontes.

Segundo o coordenador, o banco de dados de mortalidade é um dos principais subsídios para a gestão em saúde em todos os entes federativos.

“A partir dele é possível realizar um diagnóstico situacional da saúde de uma região: quantos, como e do que as pessoas estão morrendo. Com esse retrato em mãos, os gestores podem elaborar as políticas de saúde e estratégias de intervenção para prevenção de mortes evitáveis, priorizar a alocação de recursos, assim como monitorar e avaliar se as ações executadas estão sendo efetivas”, diz.

Nesse sentido, é fundamental que o banco de mortalidade tenha qualidade suficiente para retratar com fidelidade as causas de morte da população.

“Isso só é possível se o profissional médico descrever corretamente e com especificidade as causas de morte na Declaração de Óbito, documento que alimenta o Sistema de Informação sobre Mortalidade”, complementa.

Conforme informações do CEVITAL, esse trabalho reflete em um banco de dados municipal com 99% de causas de morte bem definidas (o parâmetro internacional é de no mínimo 90%) contribuindo para que o estado de Mato Grosso do Sul esteja entre os cinco melhores do país, segundo informações do Ministério da Saúde.

Qualificação da informação

Entretanto,  conforme o coordenador, ainda podem ser observadas algumas falhas de registro preciso dessas causas de morte nas declarações de óbitos atestadas dentro de instituições hospitalares, mesmo existindo informação adequada nos registros dessas instituições.

A reunião com gestores e técnicos dos hospitais faz parte do plano estratégico para elaboração de ações a curto, médio e longo prazo para redução das mortes informadas com Causas Mal Definidas ou pouco úteis (Códigos Garbage) e consequente melhoria da informação sobre causas de morte de Campo Grande.