Para quem pensa que o Programa Reviva Campo Grande se resume às obras de requalificação da Rua 14 de Julho, saiba que o projeto prevê outras ações do Poder Público para melhorar boa parte da região central.
Depois que a 14 de julho repaginada for entregue, em novembro deste ano, o Reviva passa às transversais, contemplando o quadrilátero central, que vai da Avenida Calógeras até a Padre João Crippa, e da Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso.
O edital de licitação dessas obras será lançado e a previsão é iniciar os trabalhos no primeiro semestre de 2020. Nessas vias, será feito o recapeamento, calçamento, iluminação e paisagismo. O projeto não contempla o embutimento da rede. Após a finalização da Rua 14 de Julho, inicia-se o processo na Rui Barbosa.
Para impulsionar o adensamento de população na área central, o Reviva Campo Grande ainda prevê habitação popular na região. A proposta é trazer mais gente para o centro da cidade, priorizando moradia para quem trabalha no centro. O Edital para as empreiteiras interessadas em participar do processo de construção das unidades está aberto e pode ser conferido no site da Empresa Municipal de Habitação – EMHA (www.campogrande.ms.gov.br/emha/).
Serão construídas, no mínimo, 600 moradias, a maioria destinada a atender as faixas 1,5 e 2 do Programa Minha Casa Minha Vida. Neste edital, a área de habitação está localizada próximo à Orla Morena.
Contrapartida
Outras obras fazem parte da contrapartida do Programa Reviva, como os três corredores de mobilidade, que contemplam obras em avenidas como a Bandeirantes, Marechal Deodoro, Bahia, Rui Barbosa, Coronel Antonino, previstas no PAC Mobilidade, contribuindo para a diminuição do tempo de percurso do transporte coletivo entre os bairros e o centro da cidade.
Nas contrapartidas, também há obras de drenagem e pavimentação em diversos bairros da cidade, contempladas no PAC Pavimentação, que contribuem com a conexão com os corredores de mobilidade.
