Campo Grande, MS
terça-feira, 7 de maio, 2024

A partir desta semana, as ações rotineiras de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, serão reforçadas em toda a cidade e, desta vez, o Iracy Coelho terá atenção especial com as atividades do projeto “Cidade Limpa”. Durante sete dias, as equipes estarão de forma mais intensa no bairro. 

Com o retorno das chuvas constantes na Capital, o risco de aumento dos casos de doenças provocadas pelo Aedes aegypti é ampliado, uma vez que, sem o manejo adequado, o número de criadouros do mosquito cresce. Tendo isso em mente, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reforçaram as forças-tarefas para eliminação dos focos do mosquito. 

A primeira ação está acontecendo no Jardim Batistão, onde equipes da Coordenadoria de Combate a Endemias Vetoriais e a Vigilância Ambiental, em parceria com as equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), atuam em uma residência onde o morador era acompanhado desde o ano passado, pelo Programa de Atenção ao Acumulador em Situação de Vulnerabilidade Social. 

Nesta terça-feira (17), as equipes se reunirão na Clínica da Família do Iracy Coelho e, em seguida, seguirão pelas ruas do bairro com o mutirão de limpeza nos pontos mais críticos. “Irão desenvolver atividades de limpeza de criadouros em terrenos abandonados, vistorias e orientações nas residências, e recolhimento de materiais inservíveis”, explica José Mauro Filho, secretário municipal de Saúde. 

As ações do “Cidade Limpa” ficarão no bairro por uma semana, recolhendo os materiais como eletrodomésticos velhos e sem uso, móveis danificados, armários, estantes e demais objetos de metais. Não será retirado pelas equipes o lixo orgânico, podas de árvores, entulhos de obras e carcaças de animais. A ação tem como finalidade eliminar os criadouros do Aedes. 

Diferente das ações realizadas no início do ano, desta vez não haverá um ponto de coleta para descarte dos materiais. “Os agentes entrarão nas residências e, aqueles materiais que perceberem que não têm como retirar para a coleta seletiva, serão retirados de carro pelas equipes”, explica o coordenador do CCEV, Vagner Ricardo.